Não existe vacina contra a Hepatite C. Poucos pacientes desenvolvem anticorpos contra as proteínas virais do VHC; assim, a vacinação não tem se mostrado eficaz, o melhor é optar pela prevenção, evitando, acima de tudo, o contacto com sangue contaminado.
Alguns dos cuidados: Não partilhar escovas de dentes, lâminas, tesouras ou outros objectos de uso pessoal, nem seringas e outros instrumentos usados na preparação e consumo de drogas injectáveis e inaláveis, desinfectar as feridas que possam ocorrer e cobri-las com pensos e ligaduras. Devem ser sempre usados preservativos nas relações sexuais quando existem múltiplos parceiros, a transmissão por via sexual é pouco freqüente.
É importante realizar exames e análises sanguíneas para verificar a existência de anticorpos, embora a sua presença não signifique sempre que o vírus permaneça no organismo. Os anticorpos anti-VHC podem apenas corresponder a uma hepatite antiga e curada, por isso, é necessário recorrer a testes mais específicos para avaliar se a infecção está ativa.
Fatores de maior risco para hepatite C | |
Usuários de drogas endovenosas | risco 80% |
Receptores de fatores de coagulação antes de 1987 | risco 90% |
Receptores de transfusão sangüínea ou transplante de órgãos antes de 1992 | risco 6% |
Hemodiálise | risco 20% |
Filhos de mães positivas | risco 5% |
Parceiros de portadores do HIV | - |
Crianças com 12 meses de idade com mãe portadora do HCV | - |
Profissionais da área da saúde vítimas de acidente com sangue contaminado | - |
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