O dia-a-dia com o bebê, as descobertas as adaptações e mudanças...

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quinta-feira, 9 de setembro de 2010

HEPATITE C, SEM MEDO

Ontem fui levar o meu pequeno para tomar as vacinas de seis meses e olhando o calendário de vacinas notei que há nos primeiros meses de vida três reforços contra a Hepatite B, nada vi sobre a Hepatite C, questionei a enfermeira e ela não soube me explicar.

Bom, a noite em casa, fui pesquisar na internet para tirar estas dúvidas, e encontrei muitas coisas, inclusive me assustei, pois os casos de Hepatite C estão aumentando significativamente no Brasil, e 95% das pessoas contaminadas não sabem que possuem o vírus.

A cada ano são diagnosticados no Brasil 16 mil novos casos de hepatite C. A doença nem sempre apresenta sintomas e, na maioria das vezes, é transmitida pelo contato com sangue contaminado, estima-se que 3,5 milhões de brasileiros podem estar infectados, é uma doença que pode ser fatal e demora anos para apresentar os sintomas.

Não existe vacina contra a Hepatite C. Poucos pacientes desenvolvem anticorpos contra as proteínas virais do VHC; assim, a vacinação não tem se mostrado eficaz, o melhor é optar pela prevenção, evitando, acima de tudo, o contacto com sangue contaminado.

Alguns dos cuidados: Não partilhar escovas de dentes, lâminas, tesouras ou outros objectos de uso pessoal, nem seringas e outros instrumentos usados na preparação e consumo de drogas injectáveis e inaláveis, desinfectar as feridas que possam ocorrer e cobri-las com pensos e ligaduras. Devem ser sempre usados preservativos nas relações sexuais quando existem múltiplos parceiros, a transmissão por via sexual é pouco freqüente.

É importante realizar exames e análises sanguíneas para verificar a existência de anticorpos, embora a sua presença não signifique sempre que o vírus permaneça no organismo. Os anticorpos anti-VHC podem apenas corresponder a uma hepatite antiga e curada, por isso, é necessário recorrer a testes mais específicos para avaliar se a infecção está ativa.



Fatores de maior risco para hepatite C

Usuários de drogas endovenosas

risco 80%

Receptores de fatores de coagulação antes de 1987

risco 90%

Receptores de transfusão sangüínea ou transplante de órgãos antes de 1992

risco 6%

Hemodiálise

risco 20%

Filhos de mães positivas

risco 5%

Parceiros de portadores do HIV

-

Crianças com 12 meses de idade com mãe portadora do HCV

-

Profissionais da área da saúde vítimas de acidente com sangue contaminado

-



Um site muito interessante que encontrei nesta pesquisa, foi o Animando-C, ele relata o dia-a-dia e a luta de uma mulher, mãe e profissional contra a doença e é um banho de aprendizado e força, a forma como ela lida com o fato, alertando e falando abertamente, rompendo possíveis barreiras de desconhecimento e preconceito. Vale a pena ler! Vale a pena alertar quem você ama!

segunda-feira, 28 de junho de 2010

MATERNIDADE X VAIDADE


Toda mulher que já passou, ou passa pela maternidade, sabe o quão encantadora é a fase da descoberta, de curtir o barrigão, de se sentir mais forte, poderosa. E com a chegada do rebento o mundo todo pára e a única coisa que importa é ver o lindo rostinho sorrindo e saber que ele está nutrido, crescendo e trazendo luz para nossas vidas (Não só um raio de luz, um holofote)...

Acontece, que um belo dia, depois de muitas noites sem dormir, dores nas costas, você acorda pela manhã e aproveitando que o bebê ainda está nos braços de Morfeu, corre para tomar seu cafezinho, lavar o rosto e escovar os dentes. E começa a se olhar no espelho (com um pouco mais de tranqüilidade) e repara que a semanas ou meses as unhas estão desfeitas, o corte de cabelo não existe (algumas mulheres reclamam que mal penteiam os cabelos), a pele então... Todo o viço que a gravidez proporcionou já foi embora a muito tempo e você nem se deu conta.

Você começa então a lembrar que não foi só do seu rosto que você esqueceu,mas do corpo inteiro. Há quanto tempo,você não se arruma calmamente e capricha no visual, base, pó, sombra, rimel, delineador, pacote completo? Preocupou-se em escolher um brinco que ficasse legal com a roupa,ou em colocar pulseiras ou colares? Passou um hidratante dos pés a cabeça? Se perfumou?

Nos primeiros meses do bebê, toda nossa atenção se volta para o filhote, cuidado, amor, adoração, e até estética. Podemos por exemplo,ficar horas (enquanto ele dorme , é claro) arrumando as gavetas de roupas, tirando fotos e revendo as mesmas, entrando em sites de bebês, comprando roupinhas que ele usará no máximo duas vezes, mas esquecemos completamente de nós. entretanto mais cedo ou mais tarde começamos a reparar naquele ser esquecido e descuidado ser que nos tornamos.

Fato é que, principalmente depois dos 30, o corpo não volta a ser o que era com tanta rapidez, e não entrar naquela calça que você tanto gostava e ficou a gravidez inteira sem usá-la, pode ser frustrante. Outro episódio comum é pararmos em frente ao espelho e observarmos voltinhas e dobrinhas que antes não existiam. Não conseguir olhar para o espelho e pensar: Nossa, eu estou bonita! Abala muito a auto estima da mulher.

As mães demoram como já citado anteriormente, a notar esta perda de vaidade, uma amiga relatou que só um ano após terminar de amamentar o filho é que percebeu que tinha perdido 10 kg de seu peso original, e havia sofrido displasia mamária. Resultado, após ficar com um período arrasada, evitando sair de casa, de ter eliminado todas as blusas e vestidos de alça do guarda roupa, substituir os sutiãs comuns por peças com aro e enchimento, notou que ainda se sentia muito mal, pois ELA não estava bem com o corpo, não tinha vontade de se cuidar mais. Com apoio do marido, tomou coragem e fez uma cirurgia plástica para retirar o excesso de pele da mama e colocou uma prótese de silicone.

Parece bobagem, mas um detalhe as vezes pode fazer toda a diferença. O corpo nesta fase de adaptação sofrerá muitas mudanças, tudo a seu tempo! Aos poucos e com orientação médica vá retomando o ritmo, volte (ou comece) a fazer uma atividade física, não descuide de você, um agradinho para o visual será bem recebido. Entre no site do , http://www.cinematerna.org.br e veja a programação, volte a se socializar (é uma ótima dica para aquelas mamães que desde que o bebê nasceu não saem de casa sozinhas e não encontram programas que unem a maternidade ao lazer). Aproveite que estamos em comemoração de Copa do Mundo e ouse com cores novas de esmalte, ou que o inverno está chegando e que é a melhor época no ano para aquele peeling que vai iluminar seu rosto! Crie uma desculpa para se cuidar e se sentir linda e feliz, vai fazer bem para você, para o bebê e para o seu amor, certamente.

sexta-feira, 11 de junho de 2010

Preparativos - Enfeite para a porta da maternidade

Uma grande dificuldade que tive ás vésperas do nascimento do bebê, foi encontrar uma enfeite de maternidade que eu gostasse e que não fosse mais caro que os móveis do quartinho (pois encontrei alguns lindos, mas que chegavam a R$ 300,00; R$ 400,00).

Nas grandes lojas de bebês, os modelos eram mal feitos, quase grosseiros, valores por volta de R$ 80,00.

Por fim, graças á internet e ao Google, encontrei um site em que a artesã oferecia lindos modelos, delicados e criativos, média de preços: R$ 120,00 Entretanto ela pedia 30 dias úteis para a confecção do mesmo e meu bebê nasceria em no máximo duas semanas.
Minha solução foi arriscar eu mesma a confecção de alguma peça.

Munida de agulha feltros coloridos e lã acrílica costurei cada uma das ovelhinhas e estrelas acima, assim como as letrinhas do nome, e o resultado me surpreendeu, ficou realmente melhor do que eu esperava.

Com muito entusiasmo ainda fiz outra guirlanda destas para a filhinha recém nascida de um amigo meu.

Nesta experiência encontrei um lugar super bacana para quem gosta de artesanato, costura e afins: Entrelaçadas, além do material eles possuem uma grade de cursos bem variados.

sábado, 8 de maio de 2010

CINEMA + BEBÊ


Hoje meu pequenino completa 3 meses, posso dizer que sinto-me a cada dia mais adaptada a nova realidade e a nova e temporária rotina.
Nas primeiras semanas de vida do bebê nenhum outro assunto é mais importante do que a vontade de estar com ele e cuidar de suas coisinhas , as preocupações com a casa, o mundo externo perdem um pouco o sentido.
Aos poucos, coisas como a organização da casa, contato com outras pessoas e trabalho vão voltando a ocupar espaço em nossa vida.
Foi em um destes momentos em que achei que precisava sair um pouco de casa, ver gente, andar, que recebi um convite de uma amiga que também havia acabado de ter um bebê, para irmos a uma sessão de cinema para as mamães e seus bebês.
Adorei, o convite e a idéia que eu poderia "sociabilizar" sem abrir mão de estar com meu filhote.
Desde então, religiosamente, toda quinta-feira ás 14:00h eu me arrumo, e sigo para o cinema indicado no site do programa CINEMATERNA, acompanhada pelos meus dois filhos, sim pelo dois, o mais velho acha o máximo uma sala lotada de bebês e poder me acompanhar carregando o Caio, cuidando e é claro, beliscando uma pipoquinha.
O mais interessante de tudo é que, minha percepção sempre foi: Cinema = silêncio, entretanto após a experiência de participar do Cinematerna, percebi que para as recém mamães o choro da criança ou os barulhinhos emitidos pelos pequenos não é nada pertubador como um celular, risadas ou sussuros... Pelo contrário, ver todo aquele movimento é motivador, as carinhas e mãozinhas por trás dos bancos, as mães sentadas nas escadas ou trocando seus bebês, toda a identificação com o ambiente me deixou extremamente feliz.
É bom para os dois lados: A mãe volta a integrar-se ao mundo e diverte-se com o filme, enquanto o bebê tira uma sonequinha ou aproveita uma mamada de quase 2 horas...
(Que é o que ocorre comigo).